Rodoviários dispensados de empresa que ainda não pagou rescisões participam de audiência na Justiça do Trabalho

A Audiência na Justiça do Trabalho contou com a presença de representantes do Sindicato dos Rodoviários, da empresa acionada, no caso a Menino Jesus de Praga, do Município, por meio da SMTT, do Ministério Público do Trabalho e claro, os trabalhadores, que são os requerentes da ação, ou seja, os mais prejudicados.

O objetivo, através desta audiência de conciliação, era de chegar a um acordo entre as partes, como forma de solucionar os problemas de quase 200 Rodoviários, que atuavam na Menino Jesus de Praga, até o final do ano passado, quando foram dispensados pela empresa, sem receber os direitos trabalhistas. Na época, quando deixaram o sistema de transporte público de São Luís, os representantes da Menino Jesus de Praga, alegaram não ter condições de pagar as verbas rescisórias, uma situação que se arrasta até hoje.

Nesta segunda-feira (25), mais uma vez, nenhum acordo foi celebrado. A justificativa da empresa foi à mesma que tem sido dada nas audiências anteriores. Que não possui recursos financeiros para arcar com os direitos trabalhistas dos ex-funcionários. Ao final desta Audiência, o Presidente, Isaias Castelo Branco e os advogados da entidade, Valuzia Santos e Raoni Prazeres, se reuniram com os trabalhadores para explicar os próximos passos, na intenção de dar celeridade para a questão.

De acordo com Valuzia Santos, é preciso aguardar a sentença, com a decisão da justiça, uma vez que esta ação é contra a empresa e o município. Após a publicação desta sentença, o Sindicato dos Rodoviários, tomará outras medidas, como por exemplo, a execução judicial, que tem o caráter de obrigar a empresa a pagar todas as rescisões.

O entendimento do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão é um só. “Neste momento, é indispensável que os trabalhadores, afetados com todo este descaso da Menino Jesus de Praga, permaneçam unidos e sigam firmes nesta ação coletiva, haja vista, que um processo nestas condições, tem mais chances de um parecer célere e favorável aos trabalhadores, do que quando a ação é individual. A entidade não tem medido esforços para garantir que os direitos dos trabalhadores sejam garantidos, o mais breve possível”, ressalta Isaias Castelo Branco, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.