NCST participa de audiência pública que debateu a situação do setor rodoviário

Assista audiência na íntegra

A Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST participou, nesta quarta-feira (09/08),  de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal, que debateu a situação do setor rodoviário. O Diretor Nacional de Comunicação da NCST e integrante da categoria dos rodoviários, Nailton Francisco, participou da mesa de debatedores como representante da central sindical.
A audiência pública, convocada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), foi motivada pela greve dos caminhoneiros. A categoria reivindica contra o decreto do Governo Federal que aumentou os tributos relativos ao PIS e o Cofins, com impactos inflacionários no preço dos combustíveis.

Nailton aproveitou para parabenizar os caminheiros que, segundo o sindicalista, “saíram do anonimato através de suas reivindicações e demandas que passaram a ser compreendidas pela população em consequência das grandes manifestações realizadas pela categoria”.

“A população apoia a luta a partir da compreensão que é uma causa justa; na medida que o acréscimo no valor dos  combustíveis acarreta aumento em todas as demais mercadorias e serviços que dependem, direta ou indiretamente, de transporte”, afirmou o representante da NCST.

Segundo as lideranças sindicais dos caminhoneiros, a manifestação vai continuar até o governo revogue o decreto.

Outras reivindicações versam sobre aposentadoria especial para o setor de transportes, melhoria e mais segurança nas estradas. Os participantes manifestaram-se, também, contra o contingenciamento de recursos  para a Polícia Rodoviária Federal – PRF.

“Nós, dirigentes da Nova Central, estamos particularmente preocupados com uma lei que segue tramitando na Câmara dos Deputados – embaixo dos panos – que é o Projeto de Lei (PL 4860/20160) que visa alterar a Lei 11. 442/2007 e a Lei 12.619/2015, que trazem um mínimo de proteção aos trabalhadores do setor de transporte. As referidas leis regulamentaram a profissão de motorista. Diante das circunstâncias, as centrais sindicais estão discutindo um Seminário Nacional dos Trabalhadores em Transporte para debater não só essa questão, como, também, o Marco Regulatório do Transporte, até então esquecido no Congresso Nacional. O Estatuto do Motorista, que o senador Paulo Paim já fez uma discussão ampla com todas as categorias do setor, continua emperrado. O objetivo desse seminário é debater essas questões, bem como as novas tecnologias e itens da Lei 13.103/2015, que dispõe sobre o exercício da profissão de motorista e altera a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT para disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional”, concluiu Nailton

DATA

14 agosto 2017

FONTE

NCST