Lideranças sindicais condenam reformas trabalhista e previdenciária

A preocupação com os rumos das reformas e os ataques ao movimento sindical, aos direitos trabalhistas e previdenciários foram a tônica das falas dos membros da diretoria, dirigentes de confederações filiadas à Nova Central e convidados durante a solenidade de abertura do IV Congresso da NCST.

Omar José Gomes, 98, vice-presidente da Nova Central e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres – CNTTT, afirmou ter muita energia para continuar firme na trincheira junto à NCST no combate às agressões em curso no Legislativo brasileiro.

Secretário-geral da Nova Central e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade – CONTRATUH, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, lembrou que o movimento sindical vive um momento difícil. Segundo ele, o governo atual faz com os trabalhadores muito pior que o visto nos governos militares e, se aprovadas as propostas pelo Legislativo, os trabalhadores podem levar 20 ou 30 anos para recuperar as perdas. Se dirigindo ao plenário, Moacyr lembrou: o voto é um cheque em branco e os trabalhadores devem ficar atentos ao que o Congresso está fazendo com os direitos conquistados a duras penas.


Sônia Maria Zerino, diretora de Assuntos da Mulher da CNTI e da NCST, falou contra as reformas e os ataques aos trabalhadores, afirmando que as mulheres sindicalistas estão junto nessa luta pelo combate às perdas de direitos dos trabalhadores.

Vera Lêda Moraes, da Nova Central do Distrito Federal, falou em nome das 24 estaduais da NCST. Segundo ela, o movimento sindical jamais foi tão desrespeitado como atualmente. “O Congresso Nacional tem faturas a pagar, mas não seremos nós trabalhadores que pagaremos essa conta”, frisou.


João Domingos Gomes dos Santos, diretor de Finanças da Nova Central e presidente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos – CSPB, ressaltou que o Congresso acontece num momento de crise que deixa atônito o mundo social. João Domingos afirmou que estão destruindo em 13 meses o que se construiu em mais de 50 anos. Recordando frase do presidente da NCST, José Calixto, quando da criação da Nova Central, em 2005, disse: “não nos desafiem de novo”. E finalizou: não às reformas e diretas já!

DATA

27 junho 2017

FONTE

NCST