Greve dos metroviários (DF) chega ao quarto dia com estações lotadas

O segundo dia útil de greve do metrô lotou ainda mais as paradas de ônibus do Distrito Federal, nesta segunda-feira (7/4). Nas estações, as esperas são prolongadas, trens lotados e atrasos. De acordo com a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), sete trens estão em circulação, nos dias normais são 24.

Os passageiros que conseguem embarcar nos poucos trens em circulação ficam espremidos nas portas. Dez estações estão fechadas para embarque. O intervalo entre os trens nas estações de Samambaia e Ceilândia é de 30 minutos. Em Águas Claras, a cada 15 minutos chega uma composição.

O presidente da companhia, Alberto Siqueira, percorre algumas estações com o gerente de operações do Metrô-DF e avalia a situação que a greve está causando aos passageiros.

A doméstica Geane da Silva, 49 anos, está há duas horas esperando um trem na estação da Praça do Relógio. Ela precisava estar no Hospital da Criança às 7h15 para pegar remédios para o filho. “Tentei ir de ônibus, mas a situação está pior. Os coletivos passam, mas não param”, reclama.

Nesta manhã, os metroviários vão realizar uma reunião na estação de Águas Claras para definir os rumos da greve.

Reivindicações

Os metroviários que aderiram à greve na última sexta-feira (4/4), reclamam da falta de negociação com o Governo do DF (GDF) por melhorias para a categoria. Entre as reivindicações estão correção das distorções salariais do Plano de Carreira; redução de jornada para 6 horas; reajuste salarial de 10%; plano de previdência complementar; aumento da quebra de Caixa da bilheteria, entre outros.

A paralisação terá tempo indefinido. De acordo com o Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (Sindmetrô-DF), a categoria vai manter 30% do efetivo trabalhando.

 

DATA

7 Abril 2014

FONTE

Correio Braziliense