Calixto nega fusão da Nova Central com a UGT

“Quem falar em fusão da nossa central é um inimigo da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)”.

Essa a reação do presidente José Calixto, ao rechaçar os insistentes comentários dando conta de que estaria em curso uma coligação entre a sua entidade e a UGT (União Geral de Trabalhadores), o que, se efetivado, colocaria o grupo como a segunda  mais representativa no País.

Calixto – que falou com exclusividade ao BLOG MUNDO DO TRABALHO E PREVIDENCIÁRIO – informou que muitas centrais têm demonstrado interesse nesta associação, mas isso é totalmente improvável:

– Temos uma história que foi forjada na unidade, coragem e ousadia. Quando nascemos em 2005, nossa meta era a unidade, organização e solidariedade, padrão que seguimos até hoje junto aos nossos 10 milhões de filiados.

De acordo com dados no Ministério do Trabalho, a Nova Central é detentora de uma representatividade equivalente a 8,08% dos trabalhadores sindicalizados. Caso fosse fundir com a UGT este percentual pularia para 19,29% e se situaria coma segunda maior central do País, só superada pela CUT, hoje representando 35,6% dos assalariados.

A última fusão entre centrais sindicais que se tem notícia foi em 2010, quando CGTB (Central Geral dos Trabalhadores) e a CSP (Central Sindical de Profissionais) deram origem a CTB, tida como polo aglutinador de forças nacionalistas no movimento sindical.

DATA

7 agosto 2014

FONTE

Blog Mundo do Trabalho